11/11/2010

Ética no Esporte


Vivemos nos últimos dias questionamentos sobre a ética no esporte. No último Mundial Masculino de Vôlei, equipes representativas de países perderam jogos de propósito, de acordo com o que a tabela lhes reservaria depois. Inclusive a nossa seleção brasileira, tão elogiada.


Fomos campeões de forma brilhante, mas vale a pena perguntar : será que realmente seria necessária aquela derrota? A imagem da seleção ficou arranhada...

Além disso há outros exemplos ao longo dos anos que mostram várias situações questionáveis sobre a ética :

1 º ) Nilton Santos – depois de cometer um pênalti no jogo com a Espanha na Copa de 1962, no Chile, o melhor lateral de todos os tempos Nilton Santos, deu um passinho discreto para fora da área, para sugerir ao juiz que não tinha sido pênalti;

2 º ) Diego Maradona – na Copa de 1986, no México, o gênio Maradona marcou um gol com a mão, contra a Inglaterra e disse que foi a mão de Deus;


3 º ) Situações em que a troca de ordem nas primeiras colocações de uma corrida são provocadas por uma obrigatoriedade de uma voz do dirigente da equipe – são inúmeros casos : Michael Schumacker e Rubens Barrichelo / Fernando Alonso, Felipe Massa e até mesmo Airton Senna com Gerard Berger.


4º ) Jogos de Copa do Mundo como a derrota da Alemanha Ocidental em 1974 para a Alemanha Oriental para sair de um grupo mais difícil..


Nesses dois primeiros casos podemos admitir que gestos dentro de campo, no calor do jogo, PODEM ser cometidos por instinto, fora do nível de consciência.

Porém, não é o mesmo que o gesto fora de campo, pensado, tramado, articulado, discutido e combinado. Assim não podemos comparar os gestos de Nílton Santos, Maradona e até do francês Thierry Henry nas eliminatórias da última Copa e os gestos programados com antecedência, fora do campo, fora da quadra. Se Henry fez a jogada da vitória com a mão, que se anule o jogo, que se dispute outro. Já uma tática armada para perder de forma proposital, não há desculpa.

26/07/2010

Momentos Inesquecíveis


Estive algumas semanas atrás em duas instituições de caridade, com vários alunos do Colégio pH, para efetuar a doação de livros paradidáticos arrecadados em nossa Gincana Cultural.

A primeira, ROMÃO DUARTE, localizado na Zona Sul, Flamengo, recebe crianças de meses de idade até adolescentes. Eu e todos os jovens alunos ficamos impressionados com a alegria e felicidade que proporcionamos a todas essas crianças.



Além dos livros entregues, presenciamos o prazer que foi para essas crianças poderem brincar e se divertir com todos nós...

A segunda, O LAR DOS ANCIÃOS, localizado na Zona Norte, Tijuca, recebe idosos com ou sem famílias. 



A alegria ao receberem os livros foi algo indescritível. Além disso, todos se dirigiram para uma grande sala onde juntos com os alunos dançamos e passamos uma linda e emocionante tarde.

Em ambos os momentos proporcionamos com duas simples visitas sorrisos que jamais sairão da minha mente. Mal sabem essas pessoas que, com certeza, esses momentos foram inesquecíveis para mim também.



É uma experiência, que com certeza, repetirei muitas outras vezes.

Tente fazer o mesmo...  

CICLO DE DUNGA

Seria muito fácil aproveitar a frustração nacional após a eliminação da Seleção Brasileira para detonar o técnico Dunga como a alguns da mídia estão fazendo. Ele está sendo malhado como Judas. É a hora de pipocarem frases como “ eu não falei ?”. É  a hora do revanchismo de parte da mídia, mal acostumada com o monopólio da informação e com os privilégios ( entrevistas exclusivas até no ônibus da seleção ) – tudo sob as bênçãos da CBF.

Que o técnico errou em algumas coisas, não há a menor dúvida. Principalmente no conservadorismo da convocação e das escalações. Também errou feio ao não aceitar nenhum tipo de crítica e ao colocar os críticos no rol de adversários do Brasil. Isso sem falar na falta de habilidade para lidar com a liturgia do cargo.

Mas Dunga também acertou bastante. Desde que assumiu, o Brasil ganhou tudo qu disputou de braçada. Faturou a Copa das Confederações, deu show nas Eliminatórias, deu baile nos argentinos em tudo quanto é lugar...

Dunga também acertou ao blindar a Seleção Brasileira na África. É até engraçado ver a postura da mídia. Criticou, detonou e esculachou o carnaval ocorrido em Weggis, na Copa de 2006. E agora, quando alguém pôs ordem na casa, criticou também. Vai entender...
A Era Dunga acabou. Que venha um técnico que dê mais alegrias à Seleção e ao torcedor brasileiro. Mas que não sejamos mal agradecidos com Dunga por conta de seu temperamento. Com ele, tivemos muito mais alegrias do que tristezas e quem escreve isso é uma pessoa que detonou a escolha do técnico para comandar a Seleção Brasileira.

Camisas das Seleções

Aguçando a minha curiosidade pesquisei e questionei profissionais da educação o motivo das camisas das seleções da Holanda, Itália, Alemanha e Japão, por exemplo, não fazerem referência às bandeiras oficiais que representam seus países, como ocorre com a maioria dos uniformes das seleções que disputaram a Copa do Mundo da África do Sul. As cores têm a ver com outros símbolos nacionais. “As cores dos uniformes não estarem relacionadas à bandeira do país, em determinado aspecto, pode ser positivo, pois desvincula o futebol da velha questão da ‘pátria de chuteiras’, daquela história de vida ou de morte, como se a disputa dos gramados fosse uma verdadeira guerra”, afirma Celso Unzelte, pesquisador do tema e autor de O Livro de Ouro do Futebol. “Ao longo dos tempos, aspectos políticos têm falado mais alto que a própria questão da identificação.”

Senão vejamos :

- Holanda : cores da bandeira – branco, vermelho e azul ; cor da camisa : laranja ;

- Itália : cores da bandeira – branco, vermelho e verde ; cor da camisa : azul ;

- Alemanha : cores da bandeira – amarelo, vermelho e preto ; cor da camisa : branca ;

- Japão : cores da bandeira – branco e vermelho ; cor da camisa : azul.

Nas duas situações iniciais temos algo em comum : as cores das camisas seguem as das Casas Reais dos seus países.

A Holanda que é uma monarquia parlamentarista tem as cores em homenagem ao monarca VAN ORANGE ( laranja em português ), Guilherme de Orange-Nassau, que governou as Províncias Unidas no seu apogeu ( por volta de 1544 ). Foi ele quem criou a bandeira tricolor dos Paises Baixos.A “bandeira do príncipe” era composta pelas seguintes cores: Laranja, branco e azul.A parte laranja foi substituída pelo vermelho durante a ocupação francesa em 1800. Porem há uma outra versão pra essa mudança, segundo a qual o vermelho seria mais visível no mar.


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O azul da Itália era a cor oficial da Casa de Sabóia, de Vittorio Emanuelle, o Rei da Unificação Italiana, que governou a região de 1861 a 1946 – em 13 de junho daquele ano, por plebiscito, foi decidida a adoção da forma republicana de governo. Com isso, a seleção italiana tem sua cor de camisa azul, a famosa Azurra.

Vejamos a história da Alemanha...
Para acharmos a resposta da estranha incoerência, temos que voltar para o século passado, exatamente no período chamado de República de Weimar (1919 – 1933), quando a atual bandeira alemã fora criada com o objetivo de apagar o estandarte branco do Segundo Reich (1871-1918), responsável pela Primeira Guerra Mundial.

Apesar disso, a seleção não se adaptou a essas novas cores da humilhação germânica.

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Bandeira da Prússia (1892-1918)

Desse modo, a Mannschaft (seleção alemã) utiliza o seu tradicional uniforme branco com um short preto.

Este último é a cor da águia do Kaiser Guilherme II da Prússia.

A utilização da cor azul no uniforme da seleção japonesa está ligada aos símbolos da sua federação de futebol. O azul é uma das cores principais da FJF (Federação Japonesa de Futebol). Muitos, porém, acreditam que esse não é o único motivo. Desde que a seleção utilizou o azul em 1936 nas Olimpíadas de Berlim e ganhou uma partida contra a Suécia, essa cor ficou associada à boa sorte. Ao contrário, das cores vermelho e branco, vestidas excepcionalmente pela seleção entre os anos de 1988 e 1990, em homenagem à bandeira do país, e que trouxeram péssimos resultados.

Outro exemplo : o verde e o dourado usados pela Austrália fazem referência à acácia, árvore considerada símbolo do país, cujas flores são amarelas. Os tons são uma homenagem às primeiras cores adotadas pelo país como oficiais, em 19 de abril de 1984 – antes disso, o país não possuía cores oficiais.

11/06/2010

A Nova Crise Econômica Europeia

Motivos da Crise na Grécia

Após um período de otimismo com as perspectivas de superação da crise financeira e de retomada do crescimento na economia mundial no 2º semestre do ano passado, o início de 2010 foi marcado por uma maior inquietação, traduzida também em uma maior volatilidade nos preços de ativos. Esta inquietação teve como foco o agravamento de desequilíbrios fiscais em países europeus, expressos em níveis excessivamente elevados tanto de déficit como de endividamento público em países como Espanha, Irlanda, Itália, Portugal e, principalmente, Grécia. A grande maioria dos países, na Europa e fora dela, mostrou deterioração de sua posição fiscal em 2009. Isto tanto por conta dos efeitos da recessão sobre a evolução da arrecadação como pelo esforço de muitos governos de combater a desaceleração econômica com cortes de impostos e ampliação do gasto público.



Esta deterioração, contudo, teve implicações mais graves em países que, mesmo antes da crise, exibiam uma posição fiscal estruturalmente frágil. Esse era o caso da Grécia, que ao longo da última década exibiu déficits primários persistentes e vultosos, levando, mesmo em um contexto de juros baixos e crescimento econômico acelerado, à estabilização da dívida pública como proporção do PIB em níveis muito elevados, ao redor de 100%.

A Grécia é um país europeu localizado no sul dos Bálcãs perto de países como Macedônia, Bulgária e Turquia, em um ponto de extrema importância geoestratégica em função da proximidade à Ásia e África. Possui um relevo acidentado (montanhoso) e um clima mediterrâneo. A população de aproximadamente 11 milhões de habitantes tem excelentes indicadores sociais, percebidos em um Índice de Desenvolvimento Humano 0,942(2007). Normalmente quando se fala em Grécia, lembra-se de Jogos Olímpicos, Filosofia, Ilhas belíssimas e influente cultura. Porém, ultimamente, sites e jornais relacionam o país grego a uma severa crise econômica que pode se alastrar pelo continente europeu e pelo mundo.

Com a crise, o déficit público atingiu nada menos que 12,7% do PIB em 2009, mais de quatro vezes o limite de 3% estabelecido no Tratado de Maastricht***. Mesmo sob as hipóteses mais otimistas, a dívida pública ultrapassará 120% do PIB em 2010. Outro agravante igualmente importante é o fato de terem sido descobertas recentemente evidências de que as contas públicas oficiais não refletiam adequadamente a posição fiscal do país. O governo anterior mascarou os números da situação fiscal e só recentemente veio à tona essa porcentagem do déficit em relação ao PIB. A manipulação das contas, com o objetivo de ocultar o déficit, gerou um enorme problema de credibilidade, que dificulta, ainda mais, o encaminhamento de uma solução para a crise agora.


Resumindo podemos dizer que os principais fatores que levaram a eclosão dessa crise são:

- a crise financeira global, que teve o auge em 2008, afetou gravemente a economia grega que não conseguiu se recuperar totalmente;

- uma elevada dívida externa (algo em torno de 300 bilhões de Euros ou US$ 400 bilhões ou R$700 bilhões), associada à incapacidade de honrar os compromissos de pagamento;

- internamente o país tem elevadíssimos gastos com o bem estar social e salários (que dobraram nos últimos anos!) e uma fraca receita, causada por uma enorme evasão de impostos;

- diante deste quadro, os investidores internacionais não têm confiança (palavra chave no mercado financeiro) para emprestar e investir dinheiro na Grécia. Dessa forma, quando o fazem, cobram juros mais altos para emprestar este dinheiro. Ou seja, uma dívida para pagar outra dívida!

Tem-se, em suma, um caso clássico de crescimento insustentável de dívida pública, que coloca a Grécia diante da necessidade de promover um ajuste doloroso. O governo anunciou um programa ambicioso, que prevê a redução do déficit de 12,7% para 2,8% do PIB em 2012, com base em aumento de impostos, redução de gastos com folha de pagamentos e reforma da previdência. Embora o anúncio siga na direção correta, as dúvidas em relação à sua implementação são naturais, dadas as dificuldades políticas inerentes a ajustes tão dramáticos. A greve geral ocorrida no final de fevereiro em protesto ao ajuste, com ampla adesão dos setores público e privado, é uma boa ilustração de tais dificuldades. Além disto, o déficit de credibilidade também torna mais difícil a resolução do déficit fiscal. Mesmo que o país tenha intenção e capacidade de implementar o ajuste prometido, seus resultados demorarão a se tornar palpáveis, e o ceticismo do mercado pode fazer com que os gastos com juros da dívida se elevem, anulando uma parte do eventual esforço de melhora do resultado primário.


Os países do Euro teriam muito interesse em evitar uma crise de dívida na Grécia. A razão óbvia é que uma crise deste tipo provavelmente geraria algum grau de contágio nos demais países da região, principalmente naqueles já mencionados, que também apresentam fragilidade fiscal, mesmo que em intensidade bastante inferior à da Grécia. Tal contágio se daria pelo elevado grau de integração, no que tange aos fluxos de comércio e de capital, que une os países da região. Neste sentido, é possível pensar em algum tipo de programa em que o custo incorrido pelos demais países da região é inferior às possíveis externalidades que eles sofreriam com o agravamento da crise grega. Ainda assim, é preciso atentar também para as enormes dificuldades envolvidas em um acordo desta natureza. A questão fundamental é que qualquer tipo de ajuda somente teria eficácia se vier acompanhada de condições suficientemente críveis para assegurar que o ajuste fiscal seja, de fato, implementado. Além disto, certamente seria de interesse dos demais países europeus evitar a geração de incentivos perversos para a condução da política fiscal nos países da região. Em outras palavras, seria de se esperar que houvesse um esforço para demonstrar que a irresponsabilidade fiscal é um mau negócio. Caso contrário, a ajuda à Grécia poderia gerar incentivos para o surgimento de novas e mais amplas crises no futuro.


A CRISE NO BLOCO EUROPEU


Há temores de que um agravamento da crise leve a um eventual calote da dívida grega e que países como Portugal, Itália, Espanha e Irlanda acabem entrando pelo mesmo caminho.

Investidores observam com preocupação os cenários previstos por especialistas, como o de vários países sendo forçados a cortar drasticamente os seus gastos públicos e elevando taxas de juros para poder pagar suas dívidas, ou o de países deixando a chamada zona do euro e provocando uma dissolução da União Europeia.

Outro temor é com as perdas dos bancos que emprestaram dinheiro a esses países, perdas que podem levar a uma nova crise de crédito.

Esses temores se intensificaram no dia 23 de abril, quando a Grécia pediu formalmente ajuda financeira à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional para tirar o país de sua crise de débito.

O país está pedindo até 45 bilhões de euros em empréstimos de emergência aos países da zona do euro e ao FMI neste ano, mas existe a preocupação de o acordo não ser fechado e se vai ser necessária mais ajuda.

No início de maio, os líderes dos países da zona do euro tinham concordado com um pacote de emergência de 30 bilhões de euros para a Grécia. Mas até que ponto essa ajuda pode resolver a crise?

Sim, há um risco, desde a extinção do euro, que considero muito pequeno e o mais provável a depreciação do euro perante outras moedas. Nessa segunda hipótese há uma questão vantajosa para o bloco europeu como um todo no sentido da exportação. A moeda deles estando mais depreciada irá favorecê-los como players internacionais mais fortes para a colocação de seus produtos no mercado. Isso, no meu entender, vai na mesma direção do que está acontecendo também com EUA e Japão, que são países que deverão continuar um processo de depreciação de suas moedas para fortalecer as suas posições exportadoras. Eles perderam capacidade competitiva no mercado internacional, fundamentalmente, pelo diferencial salarial que praticam em relação aos países emergentes, especialmente do leste da Ásia. Assim, a maneira que eles terão para poder competir em condições de maior vigor no comércio internacional será por meio da depreciação de suas moedas, caminho que eu vejo quase que inexorável e que será acelerado em decorrência dos trilhões de dólares emitidos para salvar seus sistemas financeiros.

No todo, nossa visão é de que o encaminhamento de uma solução para os problemas gregos envolverá negociações difíceis, que devem se arrastar por algum tempo. Seja qual for o desfecho, acreditamos que esta crise terá impactos negativos sobre a recuperação da Europa, embora sua intensidade ainda seja muito incerta.

É importante enfatizar que as dificuldades ora enfrentadas pela Europa não invalidam um cenário ainda construtivo para a economia mundial. Por enquanto, o que se pode dizer é que, embora o cenário mais provável para a economia mundial ainda seja moderadamente positivo, temos um grau maior de incerteza. Sobretudo, em crises deste tipo há uma interação maior entre questões econômicas e políticas. Do ponto de vista dos mercados, tais incertezas normalmente se traduzem em níveis mais altos de volatilidade.

Ressalto algumas lições importantes que a crise grega nos traz. Não há nada de errado em utilizar a política fiscal para tentar reduzir a amplitude do ciclo econômico, mas é preciso considerar que o espaço para a implementação de estratégias deste tipo depende crucialmente das condições iniciais. Países com baixos níveis de endividamento público e com resultados primários estruturalmente saudáveis certamente terão maior capacidade de, em períodos recessivos, utilizar a política fiscal para ativamente estimular a economia. Além disto, políticas fiscais anticíclicas somente podem ter consistência se valerem para todas as fases do ciclo.

Por último, a crise grega nos relembra da importância da transparência fiscal: expurgos de determinados tipos de gastos e mudanças na definição da meta fiscal reduzem a capacidade dos analistas de, a partir dos dados de contas públicas, avaliarem as condições de solvência do Governo. Este tipo de opacidade pode ter impactos tão danosos quanto a piora da posição fiscal no longo prazo.

ESPANHA

Apesar de ter uma economia mais forte do que as da Grécia e Portugal, a Espanha tem um problema de endividamento privado, principalmente de mutuários de empréstimos habitacionais que se viram em apuros quando a bolha imobiliária do país estourou. Os grandes bancos espanhóis são sólidos, mas há problemas nas cajas de ahorro, instituições de pequeno porte com foco em poupança e hipotecas e que tiveram um forte aumento da inadimplência. A recessão no país é profunda: a taxa de desemprego chegou a 20%. Sua dívida pública, em proporção do PIB, é metade da grega (53,2%). Porém, como se trata de uma economia muito maior, em volume, o endividamento espanhol (um trilhão de euros) faria um estrago enorme em caso de insolvência e é isso que preocupa os investidores.

PORTUGAL


O país sofre com baixo crescimento há mais tempo e, além de uma complicada situação fiscal - a dívida pública em 2009 era de 76,8% do PIB -, tem uma elevada dívida privada externa. Em fevereiro de 2010, a taxa de desemprego atingiu 10,3%.


Resumindo os itens abordados:

Por que a Grécia está nessa situação?

A Grécia gastou bem mais do que podia na última década, pedindo empréstimos pesados e deixando sua economia refém da crescente dívida.

Nesse período, os gastos públicos foram às alturas e os salários do funcionalismo praticamente dobraram.

Enquanto os cofres públicos eram esvaziados pelos gastos a receita era atingida pela alta evasão de impostos, prática generalizada no país.

A Grécia estava completamente despreparada quando chegou à crise global de crédito.

O déficit no orçamento, ou seja, a diferença entre o que o país gasta e o que arrecada, foi, em 2009, de 13,6% do PIB, um dos índices mais altos da Europa e quatro vezes acima do tamanho permitido pelas regras da chamada zona do euro.

Sua dívida está em torno de 300 bilhões de euros (o equivalente a US$ 400 bilhões ou R$ 700 bilhões).

O montante da dívida deixou investidores relutantes em emprestar mais dinheiro ao país. Hoje, eles exigem juros bem mais altos para novos empréstimos.

Essa situação é particularmente preocupante, porque a Grécia depende de novos empréstimos para refinanciar mais de 50 bilhões de euros em dívidas neste ano.

Por que a situação causa tanta preocupação fora da Grécia?

Todo mundo na zona do euro – e qualquer um que negocie com a zona do euro – é afetado por causa do impacto da crise grega sobre a moeda comum europeia.

Teme-se que os problemas da Grécia nos mercados financeiros internacionais provoquem um efeito dominó, derrubando outros membros da zona do euro cujas economias estão enfraquecidas, como Portugal, Irlanda, Itália e Espanha. Todos eles enfrentam desafios para reequilibrar suas contas.

Em março passado, a agência de classificação de risco Fitch rebaixou a classificação de Portugal de AA para AA-.

Questões sobre o alto nível das dívidas na Europa foram levantadas em vários países.

O que a Grécia está fazendo quanto a isso?

A Grécia apresentou planos para cortar seu déficit para 8,7% em 2010, e para menos de 3% até 2012.

Para alcançar isso, o Parlamento grego aprovou um pacote de medidas de austeridade para economizar 4,8 bilhões de euros.

O governo quer congelar os salários do setor público e aumentar os impostos, e ainda anunciou o aumento do preço da gasolina.

O governo ainda pretende aumentar a idade para a aposentadoria em uma tentativa de economizar dinheiro no sistema de pensões, já sobrecarregado.

Como essas medidas foram recebidas na Grécia?

De maneira nem um pouco positiva. Houve uma série de protestos no país, alguns violentos. Várias greves atingiram escolas e hospitais e praticamente paralisaram o transporte público.

Muitos servidores públicos acreditam que a crise foi criada por forças externas, como especuladores internacionais e banqueiros da Europa central.

Os dois maiores sindicatos do país classificaram as medidas de austeridade como “antipopulares” e “bárbaras”.

O que acontece agora?

A Grécia precisa de 10 bilhões de euros até o mês que vem para cumprir suas obrigações financeiras.

Com o pacote da UE e FMI, o país deve conseguir levantar essa soma, mas as condições exatas deste empréstimo ainda não foram acordadas.

Se os detalhes foram definidos rapidamente e sem grandes problemas, o país conseguirá pagar sua dívida mais facilmente.

Em teoria, isso deveria proporcionar uma queda nos custos de empréstimo do governo e o euro deveria voltar a se fortalecer, depois de ter sofrido queda nas últimas semanas por causa do medo de a Grécia não conseguir pagar suas dívidas.

A Grécia poderia simplesmente abandonar o euro?

Operadores de câmbio já demonstraram medo de que alguns países com grandes déficits no orçamento – como a Grécia, Espanha e Portugal – possam se sentir tentados a abandonar o euro.

Ao deixar a moeda comum, o país poderia permitir a desvalorização de sua moeda e, assim, melhorar sua competitividade.

Mas isso também causaria grandes rupturas nos mercados financeiros, provocando o medo entre os investidores de que outros países adotassem a mesma estratégia, potencialmente levando ao fim da união monetária.

Mas a União Européia já demonstrou que quer manter a zona do euro unida e descartou a ideia de que países iriam abandonar a moeda.


Como a situação da Grécia se compara a de outros países?


A Grécia não é o único país da zona do euro a violar a regra que afirma que o déficit orçamentário não deve ultrapassar 3% do PIB do país.

Na Grã-Bretanha, que não está na zona do euro, esse déficit chega a 13% do PIB. Na Espanha ele chega a 11,2%, na Irlanda a 14,3% e na Itália a 5,3%.



BRASIL

A aversão de investidores estrangeiros ao risco (compra de ativos de emergentes, por exemplo) pode dificultar a emissão de papéis (captação de recursos) de empresas brasileiras, tanto internamente como no exterior. Pode ainda acelerar a saída de dólares do país, o que tende a desvalorizar o real e, caso o movimento seja acentuado, encarecer produtos estrangeiros no país e pressionar os preços.

Assim, esse parece o impacto mais provável dessa crise no Brasil, mas sem a queda abrupta de atividade sofrida há um ano e meio.


***

O Tratado de Maastricht, também conhecido como Tratado da União Europeia (TUE) foi assinado a 7 de Fevereiro de 1992 na cidade holandesa de Maastricht.O Tratado de Maastrich foi um marco significativo no processo de unificação europeia, fixando que à integração econômica até então existente entre diversos países europeus se somaria uma unificação política. O seu resultado mais evidente foi a substituição da denominação Comunidade Europeia pelo termo atual União Europeia.

O Tratado de Maastricht criou metas de livre movimento de produtos, pessoas, serviços e capital. Visava à estabilidade política do continente. Mas, a imigração continuou atuando com exigência de passaportes.

A estrutura do tratado da União é composta por 3 pilares:

• 1º pilar:

Trata-se de assuntos relacionados com a agricultura, ambiente, saúde, educação, energia, investigação e desenvolvimento. A legislação neste pilar é adotada conjuntamente pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho. O Conselho delibera por maioria simples, por maioria qualificada ou por unanimidade. Em assuntos tais como fiscalidade, a indústria, fundos regionais, investigação exigem deliberação por unanimidade.

• 2ºpilar:

Trata de assuntos de política externa e segurança comum.

• 3ºpilar:

Trata de assuntos de cooperação policial e judiciária em matéria penal. No 2º e 3º pilares compete ao Conselho deliberar por unanimidade em matérias de maior relevância. Na maior parte dos assuntos é suficiente a maioria qualificada e em matérias de menor relevância é apenas a maioria simples.


24/05/2010

Big Brother - Algumas reflexões, ainda que tardias



Tivemos o encerramento da versão do BBB de número 10.

Queria nesse espaço trazer alguns questionamentos e análises.

É fato e notório que a grande maioria da população assiste esse programa. Por quê?
São as curiosidades da vida alheia, cenas de sexo, "barracos" entre os participantes alguns dos itens que levam as pessoas a ficarem aficcionadas por esse reality show.

Os psicólogos favoráveis ao programa dizem que o mesmo ajuda a entender o comportamento humano. Segue o comentário de um psicólogo divulgado no jornal O GLOBO: "Com Big Brother também pode-se comprovar que realmente ninguém é perfeito, por mais bonito, forte, carismático, inteligente, jovem ou experiente que pareça.

No fundo todos carregam mais ou menos os mesmos defeitos, carências, fraquezas etc., e uma das das provas disso, nesta edição, é a Fernanda (dentista)... parecia tão perfeitinha, no começo... mas bastou a gente conhecer mais intimamente, pra ver que ela também tem vários dos defeitos comuns ao ser humano... Enfim, pra quem gosta de psicologia, não tem laboratório melhor que esse reality show." Eu pergunto: será?

Como meus próprios filhos dizem sou um ponto fora da curva.



Para mim o BBB não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.
Alguns questionamentos que li na imprensa e com os quais concordo plenamente:

# FOLHA DE SÃO PAULO
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.*

# ESTADO DE SÃO PAULO
*Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? *

Momento do Humor

Derrubada de árvores ?

O sujeito se apresenta para um emprego de lenhador numa empresa não-sustentável, desmatadora da Amazõnia, gabando-se de ser o melhor lenhador do mundo. O entrevistador, diante daquela figura franzina, pergunta, desconfiado :
- Onde o senhor já trabalho como lenhador ?
- No Saara !
- Mas... O Saara é um deserto !
- Agora é !

Sexo na terceira idade

Um casal de idosos vai ao escritório do advogado para que seja preparado o divórcio. E o advogado pergnta o porquê do divórcio em idade tão avançada. A velhinha diz :
- Veja, doutor, é que ele tem, com muito esforço, um única ereção no ano.
O velhinho, supernervoso, a interrompe :
- E ela pretende que eu a desperdice com ela !

FONTE : JORNAL O EXTRA

AS QUATRO MÃES E SEUS ORGULHOS DOS FILHOS

Quatro mães católicas estão tomando um chá e falando da vida. Querendo impressionar as outras a primeira mãe diz :
- Meu filho é padre. Quando ele entra num lugar, todos se levantam e dizem : " Boa tarde, padre ! "
A segunda mãe não fica para trás e comenta :
- Pois meu filho é bispo. Quando ele entra em uma sala com aquela roupa, todos param o que estão fazendo e dizem : " Sua bênção, bispo ! "
A terceira mãe calmamente, acrescenta :
- Pois o meu filhinho é cardeal. Quando ele chega todos se levantam, beijam seu anel e dizem : " Sua bênção, eminência ! "
A quarta mãe permanece quieta...Então, a mãe do cardeal, só para provocar pergunta :
- E o seu filho, não é religioso ?
E ela responde :
- Meu filho tem 1,90m, é bronzeado, tem olhos verdes, pratica musculação todo diae trabalha como stripper numa casa noturna. Quando entra numa sala, todo mundo olha e diz : " Meu DEUS ! "

FONTE : JORNAL A CRÍTICA
Essa é em homenagem ao pessoal tão querido das famílias dos meus pais.


TERREMOTO NO CEARÁ

O Governo Brasileiro instalou um sistema de medição e controle de abalos sísmicos no país. O Centro Sísmico Nacional, poucos dias após entrar em funcionamento, já detectou que haveria um grande terremoto no Nordeste.

Assim, enviou um telegrama à delegacia de polícia de Icó, no Ceará, com a seguinte mensagem:

"Urgente.
Possível movimento sísmico na zona.
Muito perigoso. 7 na escala Richter.
Epicentro a 3km da cidade.
Tomem medidas e informem resultados."

Somente uma semana depois, o Centro Sísmico recebeu um telegrama que dizia:

"Aqui é da Polícia de Icó.
Movimento sísmico totalmente desarticulado.
Richter tentou fugir, mas foi abatido a tiros.
Desativamos a zona. Todas as prostitutas estão presas.
Epicentro, Epifânio, Epicleison e os outros cinco irmãos estão detidos.
Não respondemos antes porque teve um terremoto arretado aqui !!!"

FONTE - DIÁRIO PERNAMBUCANO

25/04/2010

Sustentabilidade



Participei em Manaus, nos dias 26 e 27 de março, do FÓRUM INTERNACIONAL DE SUSTENTABILIDADE. Nesse fórum, um grupo dos maiores empresários do país, personalidades como o ex-vice presidente Al Gore (ganhador do Prêmio Nobel da Paz), o cineasta James Cameron (diretor dos aclamados Avatar e Titanic), cientistas internacionais (Jean Michel Costeau, Thomas Lovejoy, por exemplo) e o governador do Amazonas, Eduardo Braga, discutiram o valor da floresta amazônica preservada.

Foi um grande evento que me trouxe inúmeras meditações e a certeza que serei mais um adepto forte do trabalho de "formiguinha" para apontar um caminho sustentável para o mundo.

O Fórum foi uma oportunidade única para mostrar que o Estado de Amazonas, com 98% de sua cobertura vegetal preservada, é referência verde planetária e região fundamental para a manutenção da qualidade de vida da humanidade. Valorizar a floresta em pé e o modo de vida das populações tradicionais (ribeirinhos, indígenas, quilombolas) faz parte da mentalidade empresarial que aporta na cidade. Os empreendedores sabem que os guardiães da floresta vivem há milênios no bioma amazônico e que "temos muito a aprender com eles". Como foi dito: "Ninguém derruba madeira porque quer. Derruba porque precisa de dinheiro". O segredo é conseguir uma ocupação econômica para essas pessoas.

Nesse encontro, mais uma vez foram reforçadas, com a liderança do governador, as diversas possibilidades de desenvolver economicamente a Amazônia, aproveitando a sua biodiversidade; a maior bacia hidrográfica do mundo; os produtos da floresta como, por exemplo, a castanha, o açaí, o pirarucu (maior peixe de escamas do mundo de água doce); as ervas que geram os produtos fármacos; os "créditos" de carbono existentes nas árvores da maior floresta tropical da Terra, dentre outras alternativas econômicas.

Foi reforçada a necessidade de gerar receita com sustentabilidade para manter com dignidade os mais de 25 milhões de habitantes da Amazônia, um dos desafios dos empresários, cientistas, ambientalistas e autoridades políticas de todas as esferas de poder.

Vale reforçar que fiquei impressionado com o belíssimo trabalho político do governador Eduardo Braga: governamental, empresarial, ambientalista e social. É difícil confiar em políticos, mas este se mostrou muito bem preparado e, no seu segundo mandato, passou uma impressão super positiva. O Estado do Amazonas tem um baixíssimo desmatamento produto dessa liderança, da conscientização do povo e do PIB resultante do sucesso da Zona Franca, especialmente da Zona Franca Verde.

O mundo nunca precisou tanto de líderes. Vivemos uma grave crise do nosso processo civilizatório, que impõe a busca de novos caminhos. Essa crise tem dois componentes principais. De um lado, as mudanças do clima representam a mais série ameaça à sobrevivência humana da nossa história. Por outro lado, temos um crescente esgotamento dos recursos naturais e um processo de degradação ambiental sem precendentes.

A população do planeta deve alcançar 9,2 bilhões em 2050, o que aumentará a demanda por mais alimentos e uso de recursos naturais. A degradação ambiental alcançou níveis alarmantes. Os oceanos enfrentam a poluição crescente, a mortandade de corais e a drástica redução de pesqueiros. O desmatamento de florestas e de outros ecossistemas naturais já ultrapassou os limites aceitáveis, com graves consequências para a conservação da biodiversidade e o equilíbrio do clima.

O caminho da mudança aponta rumo a uma economia sustentável de baixo carbono. Felizmente, existem muitos exemplos animadores de sucesso. Entretanto, precisamos acelerar o curso dessa urgente e profunda transformação do nosso processo civilizatório. É nesse contexto que os líderes se tornam essenciais.

O caminho que nossa sociedade deverá trilhar para prosperar na busca da felicidade, da paz e do respeito pelo homem, pela floresta e pelo planeta é através do desenvolvimento sustentável, em suas quatro dimensões: ambiental, econômica, social e cultural. Que, por meio do meu trabalho e da minha escrita, eu consiga mobilizar mais pessoas a fim de que nossos filhos possam ter um mundo melhor.

Abaixo, deixo registrada uma lembrança desse fórum por meio da escrita de uma dedicatória do governador Eduardo Braga e do cientista Jean Michel Costeau (filho de Jacques Costeau).

07/02/2010

Avatar


Uma superprodução que estará concorrendo a nove categorais no Oscar. Um visual lindíssimo. Uma história onde se faz prevalecer a ética e a correção de valores. Esse é teor do filme Avatar.

O que diz a crítica? É interessante notar, por exemplo, que haja posições bem antagônicas. No jornal O GLOBO, por exemplo, temos o bonequinho aplaudindo de pé: "vai além de sua exuberância digitalizada" e o bonequinho dormindo "tirando o visual, não sobra quase nada".

Eu gostei bastante de Avatar...

Para quem ainda não assistiu ao filme, trata-se de um cenário futurista, com exibição em 3D, onde um grupo de terráqueos vai morar em Pandora, planeta habitado pelos Na'vi.


Respeitando todos os pontos de vista, eu o vejo como uma bela aventura épica e o advento, em nossas vidas, de uma nova ética, na verdade uma ética que remonta ao que deveríamos ter valorizado no passado da Humanidade. Seu foco está numa aliança entre capital e poder bélico, aliança essa que data de milênios. Assim como a corporação e os soldados mercenários do filme tentam à força retirar de suas terras os aborígenes do planeta Pandora, que possui riquezas minerais que os proprios índios desconhecem, os povos, no decorrer de toda nossa História, trataram de usurpar, à força, as terras e as riquezas de outros povos.

Assim, os espanhóis dizimaram dezenas de milhões de índios. E não só os espanhóis... os espanhóis, portugueses... Foi assim que o conhecimento e a cultura dos povos antigos se consumiram em chamas. Foi assim que o "homem branco" ocupou e tirou a vida de milhares de indígenas que viviam pacificamente nas Américas, em plena comunhão com a Natureza, pescando, caçando e respeitando o meio ambiente.


Que esse sentimento de pureza, correção e ética passado por Avatar prevaleça cada vez mais nos dias atuais !!!

14/01/2010

Resumo de 2009

Segue um resumo do ano de 2009 feito por mim e pelo meu filho Alexandre Levy Gomes de Sá (365 dias em 26 letras e 365 dias em números usando os algarismos de 0 a 9). Os que tiverem mais sugestões serão muito bem-vindas :

I - As 26 letras

A - Arruda / Avatar

O governador do DF, José Roberto Arruda ( DEM ) foi filmado com maços de dinheiro " para comprar panetone " . O que será que vai acontecer ?
Avatar se torna a segunda maior bilheteria da história, perdendo apenas para o clássico Titanic, do mesmo diretor.


B - Bolt / Beyoncé

Ele tem um dos apelidos mais apropriados que já se ouviu: relâmpago. Este é o codinome do corredor jamaicano Usain Bolt, 23 anos, o fenômeno atual do mundo do esporte ( recordista de 100m e 200m ) . Bolt até se dá o luxo de desperdiçar tempo para bater no peito e conferir o cronômetro antes mesmo de cruzar a linha de chegada.


A cantora Beyoncé anuncia sua turnê pela primeira vez no Brasil para 2010.

C - Crepúsculo

" Amanhecer ", o desfecho da saga foi o livro mais vendido do ano.


D - Desmatamento

Finalmente o desmatamento da Amazônia começou a diminuir. Só faltou o encontro de Copenhague chegar a um acordo...

E - ENEM

No ano em que o exame ia ter seu peso aumentado em muitos vestibulares, um caso de vazamento fez a prova minguar em várias faculdades.

F - Flamengo

Em 2009 o time carioca se tornou pentatricampeão Carioca e depois de 17 anos conquistou o Campeonato Brasileiro. O time carioca estava em décimo até o meio do brasileiro e com uma arrancada surpreendente ( contrariando as estatísitcas matemáticas ) venceu o campeonato no Maracanã.


G - Geisy Arruda

Essa estudante universitária quase apanhou na sua faculdade por usar vestidinho. Foi colocada ainda mais em evidência ao ter sido expulsa da mesma. Devido à forte reação da opinião pública essa atitude foi revogada.


H - H1N1 / Helicóptero tombado

O vírus da gripe suína que contaminou mais de 9000 pessoas no país e deixou muita gente sem aula por aí. Essa Gripe Suína apavora o mundo todo tendo conseqüências devastadoras na vida da população mundial.
Helicoptero da polícia é derrubado no RJ, no Morro São João durante a operação no Morro dos Macacos. O que apavorou a todos pelo fato de mostrar a que ponto chegou a violência.

I - Iorguteria

Essa versão moderna e saudável da soverteria se transformou em um grande sucesso no Rio de Janeiro.


J - Jesus Luz

Paixão de Madonna este DJ celebridade cobrou cachê de R$ 20 mil por noite.


K - Kanye West

Kanye West surpreendeu o mundo subindo ao palco do VMA, dizendo a Taylor Swift que não merecia o prêmio de “Melhor Videoclipe Feminino”, já que este pertencia à Beyoncé.


L - Lula / Lady Gaga

Em seu novo mandato o presidente conseguiu manter alta popularidade e ser eleito pelo jornal L" Equipe como uma das personalidades do ano. Nessa mesma reportagem também foi comentada a corrupção existente na política brasileira.
Lady Gaga, que até 2008, era desconhecida estoura na mídia com seus hits de sucesso pelo mundo.


M - Michael Jackson

Os milhares de fãs ficaram órfãos da música do Rei do Pop. Vítima de uma parada cardíaca devido ao excesso de remédios sua morte deixou a música mais triste.


N - Natação

Esporte de Cesar Cielo recordista mundial dos 50m e dos 100m livre e eleito o o atleta brasileiro do ano. Carismático e apaixonado pelo seu esporte Cesar Cielo tem tudo para continuar obtendo resultados espetaculares na Natação.


O - Olimpíada RIO 2016

Finalmente o Brasil vai receber os jogos mais importantes do esporte. Salve o Rio de Janeiro !

P - Petkovic / Paranormal Activity

O sérvio flamenguista Dejan Petković ( 37 anos ) superou todas as expectativas e prognósticos dos especialistas em futebol se tornando um dos destaques da campanha vitoriosa do Flamengo no Campeonato Brasileiro.
Paranormal Activity (Atividade Paranormal) se torna um dos filmes mais comentados em 2009 na internet pelo fato de ser “o filme de terror mais assustador de todos os tempos.

Q - Queda do AIR FRANCE

A queda do avião da AIR FRANCE ( voo 447 ) foi um dos acidentes mais trágicos no ano de 2009. Uma das possíveis causas foi a de um raio ter atingido o avião.

R - RADIOHEAD

Fez o show do ano do Brasil, em março.


S - SARNEY / Susan Boyle

O presidente do Senado José Sarney foi acusado de empregar parentes em órgãos públicos e... termina o ano no poder.
Susan Boyle, o patinho feio que virou um fenômeno.


T - TWITTER

Quem diria que o mundo se resumiria a 140 caracteres ...
O twiter domina o mundo.


U - UP

Um velho rabugento, uma casa voadora, um escoteiro e um estúdio de animação animal ( Pixar ). Um filme memorável.


W - Whitney Houston / Walt Disney

Numa reviravolta digna de " O Guarda-Costas ", ela largou o crack, voltou para a música, brilhou nas paradas musicais e deu entrevista para Oprah Winfrey.
Walt Disney Company compra a Marvel.

X - Xuxa

Quase falou palavrão no twitter depois de enormes críticas à sua filha Sasha, alfabetizada em inglês...


Y - "Yes, we can"

Bordão do primeiro presidente negro dos EUA, Barack Obama, empossando em 2009.


Z - Zico

O ídolo eterno do rubro-negro da Gávea mostrou todo o seu carisma ao colocar um público recorde em um jogo benefeciente ( mais de 70 mil pessoas ) : " O Jogo das Estrelas "



II - Os números

0 foi a nota para a impunidade dos políticos de Brasília em um ano de tanta corrupção ;

1549, o numero do vôo que teve que fazer um pouso forçado sobre o Rio Hudson em NY e obteve sucesso

2012 estréia e apavora o mundo com os efeitos especiais mostrando a realidade da possível destruição do mundo

31 de Dezembro, foi o dia do sorteio do Mega-Sena da virada que foi recorde das loterias e dividiu o prêmio de 144,9 milhões de reais entre dois ganhadores

46,4 ºC foi a temperatura registrada no Sudeste da Austrália. A mais alta já registrada na história. Mostrando assim que o Aquecimento Global começa a fazer efeito

50 anos da carreira de Roberto Carlos

6 vezes campeão em Campeonatos Brasileiros se torna o Flamengo

70 mil desalojados, foi a conseqüência do terremoto que também deixou 290 mortes na região central da Itália

800 km acima da Sibéria, aconteceu o primeiro acidente de colisão de satélites na era espacial, eram satélites dos EUA e da Rússia

9 é a provável quantidade de indicações ao Oscar do filme Avatar.