11/11/2010

Ética no Esporte


Vivemos nos últimos dias questionamentos sobre a ética no esporte. No último Mundial Masculino de Vôlei, equipes representativas de países perderam jogos de propósito, de acordo com o que a tabela lhes reservaria depois. Inclusive a nossa seleção brasileira, tão elogiada.


Fomos campeões de forma brilhante, mas vale a pena perguntar : será que realmente seria necessária aquela derrota? A imagem da seleção ficou arranhada...

Além disso há outros exemplos ao longo dos anos que mostram várias situações questionáveis sobre a ética :

1 º ) Nilton Santos – depois de cometer um pênalti no jogo com a Espanha na Copa de 1962, no Chile, o melhor lateral de todos os tempos Nilton Santos, deu um passinho discreto para fora da área, para sugerir ao juiz que não tinha sido pênalti;

2 º ) Diego Maradona – na Copa de 1986, no México, o gênio Maradona marcou um gol com a mão, contra a Inglaterra e disse que foi a mão de Deus;


3 º ) Situações em que a troca de ordem nas primeiras colocações de uma corrida são provocadas por uma obrigatoriedade de uma voz do dirigente da equipe – são inúmeros casos : Michael Schumacker e Rubens Barrichelo / Fernando Alonso, Felipe Massa e até mesmo Airton Senna com Gerard Berger.


4º ) Jogos de Copa do Mundo como a derrota da Alemanha Ocidental em 1974 para a Alemanha Oriental para sair de um grupo mais difícil..


Nesses dois primeiros casos podemos admitir que gestos dentro de campo, no calor do jogo, PODEM ser cometidos por instinto, fora do nível de consciência.

Porém, não é o mesmo que o gesto fora de campo, pensado, tramado, articulado, discutido e combinado. Assim não podemos comparar os gestos de Nílton Santos, Maradona e até do francês Thierry Henry nas eliminatórias da última Copa e os gestos programados com antecedência, fora do campo, fora da quadra. Se Henry fez a jogada da vitória com a mão, que se anule o jogo, que se dispute outro. Já uma tática armada para perder de forma proposital, não há desculpa.

Nenhum comentário: