26/07/2010

Momentos Inesquecíveis


Estive algumas semanas atrás em duas instituições de caridade, com vários alunos do Colégio pH, para efetuar a doação de livros paradidáticos arrecadados em nossa Gincana Cultural.

A primeira, ROMÃO DUARTE, localizado na Zona Sul, Flamengo, recebe crianças de meses de idade até adolescentes. Eu e todos os jovens alunos ficamos impressionados com a alegria e felicidade que proporcionamos a todas essas crianças.



Além dos livros entregues, presenciamos o prazer que foi para essas crianças poderem brincar e se divertir com todos nós...

A segunda, O LAR DOS ANCIÃOS, localizado na Zona Norte, Tijuca, recebe idosos com ou sem famílias. 



A alegria ao receberem os livros foi algo indescritível. Além disso, todos se dirigiram para uma grande sala onde juntos com os alunos dançamos e passamos uma linda e emocionante tarde.

Em ambos os momentos proporcionamos com duas simples visitas sorrisos que jamais sairão da minha mente. Mal sabem essas pessoas que, com certeza, esses momentos foram inesquecíveis para mim também.



É uma experiência, que com certeza, repetirei muitas outras vezes.

Tente fazer o mesmo...  

CICLO DE DUNGA

Seria muito fácil aproveitar a frustração nacional após a eliminação da Seleção Brasileira para detonar o técnico Dunga como a alguns da mídia estão fazendo. Ele está sendo malhado como Judas. É a hora de pipocarem frases como “ eu não falei ?”. É  a hora do revanchismo de parte da mídia, mal acostumada com o monopólio da informação e com os privilégios ( entrevistas exclusivas até no ônibus da seleção ) – tudo sob as bênçãos da CBF.

Que o técnico errou em algumas coisas, não há a menor dúvida. Principalmente no conservadorismo da convocação e das escalações. Também errou feio ao não aceitar nenhum tipo de crítica e ao colocar os críticos no rol de adversários do Brasil. Isso sem falar na falta de habilidade para lidar com a liturgia do cargo.

Mas Dunga também acertou bastante. Desde que assumiu, o Brasil ganhou tudo qu disputou de braçada. Faturou a Copa das Confederações, deu show nas Eliminatórias, deu baile nos argentinos em tudo quanto é lugar...

Dunga também acertou ao blindar a Seleção Brasileira na África. É até engraçado ver a postura da mídia. Criticou, detonou e esculachou o carnaval ocorrido em Weggis, na Copa de 2006. E agora, quando alguém pôs ordem na casa, criticou também. Vai entender...
A Era Dunga acabou. Que venha um técnico que dê mais alegrias à Seleção e ao torcedor brasileiro. Mas que não sejamos mal agradecidos com Dunga por conta de seu temperamento. Com ele, tivemos muito mais alegrias do que tristezas e quem escreve isso é uma pessoa que detonou a escolha do técnico para comandar a Seleção Brasileira.

Camisas das Seleções

Aguçando a minha curiosidade pesquisei e questionei profissionais da educação o motivo das camisas das seleções da Holanda, Itália, Alemanha e Japão, por exemplo, não fazerem referência às bandeiras oficiais que representam seus países, como ocorre com a maioria dos uniformes das seleções que disputaram a Copa do Mundo da África do Sul. As cores têm a ver com outros símbolos nacionais. “As cores dos uniformes não estarem relacionadas à bandeira do país, em determinado aspecto, pode ser positivo, pois desvincula o futebol da velha questão da ‘pátria de chuteiras’, daquela história de vida ou de morte, como se a disputa dos gramados fosse uma verdadeira guerra”, afirma Celso Unzelte, pesquisador do tema e autor de O Livro de Ouro do Futebol. “Ao longo dos tempos, aspectos políticos têm falado mais alto que a própria questão da identificação.”

Senão vejamos :

- Holanda : cores da bandeira – branco, vermelho e azul ; cor da camisa : laranja ;

- Itália : cores da bandeira – branco, vermelho e verde ; cor da camisa : azul ;

- Alemanha : cores da bandeira – amarelo, vermelho e preto ; cor da camisa : branca ;

- Japão : cores da bandeira – branco e vermelho ; cor da camisa : azul.

Nas duas situações iniciais temos algo em comum : as cores das camisas seguem as das Casas Reais dos seus países.

A Holanda que é uma monarquia parlamentarista tem as cores em homenagem ao monarca VAN ORANGE ( laranja em português ), Guilherme de Orange-Nassau, que governou as Províncias Unidas no seu apogeu ( por volta de 1544 ). Foi ele quem criou a bandeira tricolor dos Paises Baixos.A “bandeira do príncipe” era composta pelas seguintes cores: Laranja, branco e azul.A parte laranja foi substituída pelo vermelho durante a ocupação francesa em 1800. Porem há uma outra versão pra essa mudança, segundo a qual o vermelho seria mais visível no mar.


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O azul da Itália era a cor oficial da Casa de Sabóia, de Vittorio Emanuelle, o Rei da Unificação Italiana, que governou a região de 1861 a 1946 – em 13 de junho daquele ano, por plebiscito, foi decidida a adoção da forma republicana de governo. Com isso, a seleção italiana tem sua cor de camisa azul, a famosa Azurra.

Vejamos a história da Alemanha...
Para acharmos a resposta da estranha incoerência, temos que voltar para o século passado, exatamente no período chamado de República de Weimar (1919 – 1933), quando a atual bandeira alemã fora criada com o objetivo de apagar o estandarte branco do Segundo Reich (1871-1918), responsável pela Primeira Guerra Mundial.

Apesar disso, a seleção não se adaptou a essas novas cores da humilhação germânica.

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Bandeira da Prússia (1892-1918)

Desse modo, a Mannschaft (seleção alemã) utiliza o seu tradicional uniforme branco com um short preto.

Este último é a cor da águia do Kaiser Guilherme II da Prússia.

A utilização da cor azul no uniforme da seleção japonesa está ligada aos símbolos da sua federação de futebol. O azul é uma das cores principais da FJF (Federação Japonesa de Futebol). Muitos, porém, acreditam que esse não é o único motivo. Desde que a seleção utilizou o azul em 1936 nas Olimpíadas de Berlim e ganhou uma partida contra a Suécia, essa cor ficou associada à boa sorte. Ao contrário, das cores vermelho e branco, vestidas excepcionalmente pela seleção entre os anos de 1988 e 1990, em homenagem à bandeira do país, e que trouxeram péssimos resultados.

Outro exemplo : o verde e o dourado usados pela Austrália fazem referência à acácia, árvore considerada símbolo do país, cujas flores são amarelas. Os tons são uma homenagem às primeiras cores adotadas pelo país como oficiais, em 19 de abril de 1984 – antes disso, o país não possuía cores oficiais.